SINTRAF e Movimento das Mulheres Camponesas junto com outras entidades organizam mobilização para o dia 8 de Março, data que marca as celebrações do Dia Internacional da Mulher.
As manifestações estão agendadas para todo o país. No Oeste, a mobilização se concentrará em São Miguel do Oeste para onde as mulheres organizem c caravanas.
O presidente do SINTRAF (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar) de São José do Cedro e Princesa, ARNÉLIO NADIN enalteceu a importância das mulheres nas lutas de classe, especialmente tendo em vista as causas previdenciárias.
"Hoje a proposta de reforma da previdência equipara as idades de aposentadorias para homens e mulheres e não devemos aceitar diante da jornada dupla de trabalho das mulheres no emprego e no lar", observou ARNÉLIO NADIN.
O presidente do SINTRAF chama a atenção para o prazo de votação, que ele acredita, deva tramitar rápido e por isso os trabalhadores devem se mobilizar agora, e sem demora.
Já a presidente estadual do MMC (Movimento de Mulheres Camponesas) LUCIMAR ROMAM destacou que o movimento será amplo e envolve as mais diversas entidades sindicais.
"Em nível de estado estaremos mobilizados no dia 8 de Março em quatro regiões: São Miguel do Oeste, Chapecó, Lages e Rio do Sul", detalha LUCIMAR.
No município de São José do Cedro, a presidente do Movimento de Mulheres Camponesas, ZELINDA PECCIN observou que todos devem participar, o povo em geral, trabalhadores rurais e urbanos.
"Os grandes não irão perder, quem perde é o pequeno assalariado, e as mudanças irão prejudicar a todos", comentou ZELINDA.
A sindicalista disse concordar que a previdência precisa ser modificada, mas não da maneira que está sendo proposta, sem mexer nos salários e aposentadorias de políticos, por exemplo.
"O salário mínimo do trabalhador não causa rombo na previdência, o que causa impacto são os grandes salários", comentou a líder cedrense do MMC.
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