A afirmação é do médico cubano, LESME DARIEL, que foi o entrevistado do Canal Aberto de hoje, e faz referência ao sistema de retenção de 70% do valor da bolsa que era repassada pelo Brasil, via programa Mais Médicos, para os profissionais de Cuba.

Antes mesmo da decisão do governo cubano em rescindir a parceria com o governo brasileiro, por não ter conseguido renovação da permissão para ficar no Brasil após três anos de atuação no programa, e mesmo assim ter permanecido em Guarujá do Sul, DARIEL é considerado desertor. Ele não pode voltar a Cuba até 2025.

Durante a entrevista à Rádio Integração, o médico cubano relatou que foi acolhido por uma família guarujaense por que, fora do programa Mais Médicos, não pode atuar profissionalmente como médico no Brasil.

Ele relata que, no último mês fez a prova do Revalida e está confiante na aprovação. O resultado será divulgado no início do ano que vem e, em caso positivo, o cubano poderá voltar a fazer atendimentos médicos.

Amanhã, a Rádio Integração divulgará a segunda parte da entrevista com o cubano que escolheu viver no Brasil. LÊSME DARIEL vai relator sobre o contexto social, econômico e político da Cuba socialista, que em sua opinião tem criado um mar de pobreza.

A segunda parte da entrevista vai ao ar nesta sexta-feira, às 11 horas, no programa Canal Aberto.

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