A afirmação é do secretário de Saúde de Guarujá do Sul, VOLNEI GOSSLER.

De acordo com ele, embora não seja responsabilidade do município custear exames e procedimentos de média e alta complexidade, é necessário.

Ele exemplifica que em cidades grandes como Florianópolis, a fila de espera por uma ressonância paga pelo SUS, Sistema Único de Saúde, chega a 38 anos.

"É um absurdo e uma vergonha", observa ao citar que para não deixar a população desassistida, em Guarujá do Sul boa parte desses exames vem sendo custeada pelo município.

GOSSLER salienta que das 330 ressonâncias magnéticas encaminhadas via Secretaria Municipal de Saúde guarujaense, apenas 40 foram pagas pelo SUS. Outras 290 foram pagas com recursos próprios.

Segundo o secretário, neste ano, pela Secretaria de Saúde também foram viabilizados 240 raio-x, 107 tomografias, 93 colonoscopias e 190 mamografias.

Ele ressalta que foram custeadas 101 cirurgias oftalmológicas em 2018. Ainda, 110 consultas de otorrinolaringologia, das quais 40 já foram realizadas e indicaram diagnóstico de cirurgia em 20 casos.

O secretário de Saúde guarujaense salienta que a partir de um ajuste no sistema de encaminhamento este ano também foram viabilizados cinco aparelhos auditivos.

Ele frisa que os valores investidos em média e alta complexidade corroboram para que o limite mínimo de investimento de 15% do orçamento em Saúde seja superado.

VOLNEI GOSSLER pontua que há dois meses a contabilidade já indica em torno de um milhão de reais além dos 15% obrigatórios.

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