A afirmação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de São José do Cedro e Princesa, ARNÉLIO NADIN.
De acordo com ele, as exigências de veterinário responsável pela propriedade, tratamento de efluentes e investimentos para a refrigeração mais rápida do produto, por exemplo, têm preocupado os pequenos agricultores.
O sindicalista ressalta que a maioria não tem como transformar a propriedade numa "empresa' de imediato, com o litro do leite avaliado em cera de um real e 12 centavos.
"Estas novas normativas estão inviabilizando as pequenas propriedades. Hoje, em nossa região, mais de 80% das propriedades são de pequenos agricultores", comenta NADIN.
Ele teme que a crise da suinocultura, registrada na década de 1990 e início dos anos 2000, e que levou muitos à falência e a deixar o meio rural.
O presidente do Sintraf de São José do Cedro e Princesa lamenta que da forma como as coisas vêm acontecendo, no futuro, devem permanecer na atividade leiteira apenas os grandes produtores.
Para ele, a alternativa dessas pequenas propriedades rurais será apostar na produção de alimentos agroecológicos.
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