Os deputados que formam a bancada do Oeste na Alesc se reuniram ontem novamente para discutir sobre a retomada do programa Recolhe. Representantes da Cidasc e da Fecam, a Federação Catarinense dos Municípios, também participaram.
Conforme o deputado MAURO DE NADAL, do MDB, autor da Lei 16.750, de 2015, que regulamenta o procedimento para a retirada das carcaças, o serviço está na iminência de ser interrompido pela falta de rentabilidade das empresas que atualmente realizam os serviços sob a supervisão da Cidasc.
Os animais, que antes da entrada em vigor da lei eram enterrados nas próprias propriedades, gerando riscos ao meio ambiente, vinham sendo recolhidos e enviados por estas empresas a um ponto de recepção montado no município de Videira, onde são transformados em farinha e biodiesel.
Para o deputado, o projeto piloto, autorizado pelo governo federal, precisa ter continuidade devido à importância para os municípios e meio ambiente.
Já o deputado MOACIR SOPELSA (MDB) destacou que cada ano são registrados mais de 700 animais mortos nas propriedades rurais catarinenses, que podem voltar a não ter uma destinação correta caso o projeto não tenha sequência.
O secretário de Estado da Agricultura e Pesca, RICARDO GOUVÊA, defendeu a necessidade de que o projeto catarinense seja encampado pelo governo federal, que se encarregaria de elaborar uma normativa regulamentando a iniciativa em todo o território nacional e também criaria um certificado para permitir a exportação dos produtos derivados do beneficiamento das carcaças.
Ao final, ficou acertado que a Bancada do Oeste buscará uma audiência com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, TEREZA CRISTINA, para tratar do tema.
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