O desabafo é da diretora da Escola de Educação Básica São José, ROSIMAR ZANCHETT ANGELI, cujo estabelecimento realizou sua tradicional festa de São João no sábado, em parceria com o Núcleo Municipal Santo Isidoro.

A escola, no entanto, ficou por cerca de duas horas, sem energia elétrica, prejudicando o serviço de som, apresentações juninas e uso utensílios domésticos elétricos.

Segundo a diretora, embora a festa tenha começado à tarde, o pique da festa sempre se dá no começo da noite, exatamente na hora da falta de luz, logo após às 18 horas.

"A clientela que havia planejado estar na escola para lanchar ou adquirir os produtos típicos, foi prejudicada no horário de pico da falta de energia", afirma.

"Nossa venda caiu em cerca de 40 por cento por causa da falta de luz. Além disso, foi um prejuízo emocional porque alunos e professores passaram semanas ensaiando danças típicas que seriam apresentadas aos pais e à comunidade, mas a falta de luz estragou tudo", avalia a diretora.

"Nós até tentamos trabalhar com a luz de emergência, mas a condição não ficou boa, frustrando nossos alunos", lamentou ROSIMAR ANGELI.

A diretora disse que toda a comunidade escolar ficou triste com esta situação já que não houve nenhuma explicação, nenhum pedido de desculpas por parte da Celesc e não há como compensar o prejuízo da escola com a queda de lucro da promoção.

"Esta é única promoção que a escola faz durante o ano para auxiliar sua manutenção que é uma obrigação do estado, e a falta de luz que é de responsabilidade deste mesmo estado, nos causa um prejuízo", desabafou a diretora do São José.

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