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10.06.2019 |

Especialistas na área de engenharia elétrica estão estudando causas do rompimento de cabos da rede que alimentam a subestação da Celesc em São José do Cedro


 

A explicação é do gerente regional das Centrais Elétricas de Santa Catarina para o Extremo Oeste, JOSÉ REINALDO VOLKWEIS.

Ele confirmou que no sábado, dia 8, por volta de 18 horas e 15 minutos a linha de transmissão entre São Miguel do Oeste e São José do Cedro foi desligada por conta de um novo rompimento dos cabos que alimentam a subestação cedrense da Celesc.

Segundo o gerente regional, desta vez, o rompimento do cabo ocorreu entre duas estruturas, num vão de 820 metros, na região de Guaraciaba, em local de difícil acesso.

"Tivemos dificuldades de logística para chegar até o local e também o poste, com impacto do rompimento do cabo, acabou danificado e precisou ser substituído. Sabíamos que o reparo iria demorar e, por isso, tivemos que fazer manobras de transferências de carga, via rede de distribuição para restabelecer o fornecimento de energia para os consumidores", justifica JOSÉ REINALDO VOLKWEIS.

Ele exemplifica que consumidores de Palma Sola foram atendidos pela subestação de São Lourenço do Oeste, os de Anchieta pela subestação de São Miguel do Oeste. Segundo ele, os últimos consumidores a receberem energia elétrica novamente ficaram em torno de duas horas sem o serviço.

Contudo, em São José do Cedro, por exemplo, a energia voltou a ser fornecida por volta de 20 horas, mas logo depois houve uma nova interrupção, que no interior levou mais cerca de duas horas. Na madrugada de ontem, agricultores reclamaram de nova queda no fornecimento de energia elétrica.

Questionado pela reportagem da Rádio Integração, o gerente regional da Celesc, disse que isso ocorreu por conta das manobras necessárias até a substituição do poste e os reparos no cabo da linha de transmissão que abastece a subestação cedrense. Os funcionários da Celesc trabalharam até as 10 horas do domingo na recuperação dos danos.

Agora, conforme JOSÉ REINALDO VOLKWEIS, especialistas da área de engenharia elétrica estudam quais as causas de um segundo rompimento de cabos, em locais diferentes, em questão de 12 dias.

"A única semelhança que constatamos no primeiro momento é que os rompimentos de cabo ocorreram em vãos com mais de 800 metros de extensão. No dia 28 de maio, o rompimento ocorreu num vão de 950 metros. Acionamos toda equipe de especialistas para apurar se é vibração do cabo, ação do vento, raios que danificam o cabo e depois certo período ele vem a romper", adianta.

Segundo o gerente regional da Celesc, não há prazo definido para a apresentação de um relatório final desse estudo, mas a intenção é que seja o mais breve possível para a adoção de medidas que evitem novos rompimentos de cabos.

"Não é normal, não é rotineiro. É uma linha relativamente nova. A vida útil dos cabos não está comprometida. É um grande desafio para a área de engenharia elétrica", pontua.

Por fim, JOSÉ REINALDO VOLKWEIS, relata que a legislação prevê número, frequência e tempo de duração das interrupções no fornecimento de energia elétrica. Segundo ele, os limites foram respeitados pela Celesc, o que não justifica cobrança de indenização por parte dos consumidores.

 

 

Foto: Divulgação web

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