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21.06.2019 |

Pedido liminar deferido pela Justiça garante a retomada das operações no Frigorífico Malvessi de São José do Cedro


 

Agora pouco, no programa Canal Aberto da Rádio Integração, a técnica da Sultec, empresa responsável pelo licenciamento ambiental do frigorífico, JOANA ANZOLIN, concedeu entrevista e explicou que a reabertura foi garantida em menos de 24 horas após a interdição.

Ela relatou que na terça-feira, dia 18, fiscais da Cidasc, vindos de Chapecó, fizeram uma vistoria no frigorífico Malvessi e decidiram pela interdição da unidade.

Questionados sobre os motivos para tal decisão, JOANA contou que não houve contundência por parte dos fiscais, que justificaram a ação pela inexistência de licença ambiental.

A partir daí, segundo ela, foram apresentados argumentos como o de que fiscalização sobre o licenciamento ambiental não cabe à Cidasc e que o processo de renovação da licença ambiental foi entregue ao IMA ainda em janeiro de 2018 e que, de lá para cá, não houve nenhuma manifestação por parte do Instituto do Meio Ambiente.

Contudo, embora ninguém tenha assinado o termo de interdição, os fiscais se mantiveram irredutíveis.

"Depois, ao realizarmos uma pesquisa, descobrimos que a Cidasc havia encaminhado um pedido de informação ao IMA sobre a situação de licenciamento ambiental e este foi respondido apenas com: ‘a licença ambiental está vencida' e ponto", enfatiza.

"Isso no meu ponto de vista foi de má-fé, porque não explicaram que o processo está com eles e que pendência de análise, há mais de um ano e meio, se dá por falta de pessoal ou por falta de recursos, qualquer que seja a justificativa", acrescenta JOANA ANZOLIN.

Segundo ela, o que se percebe após todo o transtorno financeiro e emocional, também para as famílias das pessoas que trabalham no frigorífico, é que a comunicação entre os dois órgãos do Estado, Cidasc e IMA, é nula e de ‘mau gosto', uma vez que um ato simples teria evitado toda essa situação e inclusive os gastos de dinheiro e de tempo por parte da empresa e do próprio Estado, já que os fiscais vieram de Chapecó.

"Essa fiscalização foi de tamanho equívoco. Com toda certeza, esse episódio não deveria ter acontecido. A Cidasc não deveria ter ido ao frigorífico neste dia, com esta intenção", afirma a técnica da empresa responsável pelo licenciamento ambiental do Frigorífico Malvessi.

Com a liminar, solicitada pela assessoria jurídica da empresa e deferida pelo Poder Judiciário em menos de 24 horas, agora, o frigorífico cedrense que emprega, diretamente, em torno de 50 pessoas e movimenta mais de dois milhões de reais por mês, está autorizado a operar normalmente.

JOANA ANZOLIN finaliza dizendo que, infelizmente, não houve, por parte do IMA, qualquer posicionamento quanto ao prazo para a análise do processo de renovação da licença ambiental do Frigorífico Malvessi. Ela lamenta o fato, especialmente, porque esta é apenas uma das situações afetadas pela morosidade no Instituto do Meio Ambiente na região.

 

 

Foto: Liange Gattermann/Rádio Integração

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