Desde junho não são registradas chuvas significativas na região e, por isso, já há propriedades que precisam do suporte das Secretarias de Agricultura para o transporte de água.
De acordo com o secretário de Guarujá do Sul, JÚLIO DELLA FLORA, desde segunda-feira tem sido necessário o transporte de água para regiões das linhas Alto Arara, Cattani, Barro Preto, e Caravággio.
"Temos feito investimentos para garantir o abastecimento de água, priorizando sistemas comunitários, a exemplo do instalado em parceria com os moradores na Maidana. Da mesma forma, temos incentivado a abertura e a limpeza de fontes para garantir água às propriedades", destaca o secretário guarujaense.
Em Princesa, segundo o engenheiro agrônomo SILVIO DA SILVEIRA, também já foi necessário intervir para garantir o abastecimento de água em quatro propriedades.
Em São José do Cedro, conforme o secretário de Agricultura, PEDRINHO CASARIN, até o momento, foi necessário levar água para uma propriedade da linha Tigre.
"O problema da falta de água para consumo humano em regiões como a do assentamento, da linha São Roque e da Chaleira foi resolvido com a implantação de sistemas de abastecimento por meio de parceria entre os agricultores e o Semae", salienta o secretário cedrense.
Entretanto, CASARIN informa que, especialmente nessas regiões, tem sido sentida a baixa na vazão das fontes de água utilizadas nas atividades agrícolas, como a criação de animais.
Embora no inverno, a exposição ao sol seja menor, os ventos de agosto têm contribuído para aumentar os efeitos da estiagem no Extremo Oeste, acrescenta o secretário de Agricultura guarujaense.
DELLA FLORA comenta que a falta de chuva dificulta a regeneração das plantas após as geadas e preocupa ainda mais os agricultores, pois a partir do final deste mês, normalmente, começam os plantios de milho da safra.
Foto: Divulgação Web
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