A afirmação é da coordenadora pedagógica do educandário, ENEZIBE PESENTE STANISLAWSKI.
Ela participou na semana passada do primeiro encontro formativo sobre o novo Ensino Médio, integração e a flexibilização curricular a partir de 2020.
É que a Escola de Educação Básica Cedrense é uma das 120 do Estado, juntamente com as escolas Elza Mancelos de Moura de Guarujá do Sul e a escola Osní Paulino da Silva, de Anchieta, para implantar a política do novo modelo de Ensino Médio já a partir do ano que vem.
"O novo vem para nos desestabilizar, mas também para fortalecer aquilo que a gente tanto quer, que é o aluno em sala de aula e que ele seja o protagonista de sua história", detalha a coordenadora pedagógica.
ENEZIBE frisa que hoje um dos maiores problemas enfrentados no Ensino Médio é a evasão escolar. Além disso, há dados que indicam que 78,8% não chegam a ir às universidades, 35,6% dos jovens de 15 até 24 anos não estavam estudando, nem tinham uma ocupação.
A coordenadora pedagógica da escola frisa que o novo modelo valerá para a próxima turma do primeiro ano do Ensino Médio, as demais turmas prosseguem no Ensino Médio Inovador, que já conta com carga horária ampliada. Os alunos vêm para a aula todas as manhãs e duas tardes.
Segundo ela, a diferença é que a proposta do Novo Ensino Médio prevê o trabalho dos professores de forma interdisciplinar, por áreas de conhecimento, e a elaboração de um projeto de vida.
Por enquanto, as turmas da noite permanecem com o sistema do Ensino Médio Regular, por que segundo ENEZIBE PESENTE STANISLAWSKI, ainda não foi definida uma proposta para essas turmas. A hipótese é que para a ampliação da carga horária, em vez de três, o aluno leve quatro anos para a conclusão.
Foto: Divulgação
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