Dezenas de profissionais ligados ao setor de saúde dos municípios da Ameosc, a Associação dos Municípios do Extremo-oeste de Santa Catarina, acompanharam, na última semana, a programação do Observatório Catarinense de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde.
A ação foi realizada pela Udesc, com apoio da Universidade Federal Fronteira Sul e Ameosc, em São Miguel do Oeste.
As PICS, como são chamadas as Práticas Integrativas e Complementares de Saúde, adotadas oficialmente no Brasil em 2006, são tratamentos e recursos terapêuticos tradicionais, que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de doenças e de recuperação da saúde.
Em Santa Catarina, a Lei 17.706, sancionada em janeiro desse ano, assegura a adoção das PICS na rede de atenção básica.
"Os estudos mostram os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Pesquisas científicas atestaram, por exemplo, a eficácia da planta Espinheira Santa na prevenção e tratamento de doenças do estômago", afirma o deputado PADRE PEDRO BALDISSERA, autor do projeto que resultou na lei e coordenador do Fórum das Práticas Integrativas e Complementares do Legislativo, que participou da articulação do Observatório.
O objetivo do Observatório é mapear municípios que já disponibilizam as terapias na rede de atenção básica e garantir a capacitação dos profissionais que trabalham no atendimento dos pacientes.
Diversos municípios da região Oeste, como Cunha Porã, Chapecó, São João do Oeste, Iraceminha e Bom Jesus do Oeste, já ofertam PICs na rede de atenção básica.
"O Programa pensa na saúde integral. Olhar para as pessoas e compreender que nem tudo se resolve com a medicamentalização. Temos milhares de artigos científicos publicados que comprovam a efetividade das Práticas", avalia o representante da UFFS na coordenação do Programa, o pesquisador ELVIS GIACOMIM.
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