De acordo com a bióloga da Supervisão Regional de Saúde, SIMONE FALAVIGNA, há dois ciclos da doença: o urbano e o silvestre.
Ela ressalta que no ciclo urbano a febre amarela é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pica o ser humano.
Já no ciclo silvestre a doença é transmitida pelo mosquito Haemagogus Sabethes, que pica os macacos.
A bióloga da Supervisão Regional de Saúde destaca que o macaco é visto como um sinalizador da febre amarela silvestre, já que ele se afasta do bando quando está doente.
"Por isso, a gente pede a população da região que fique atenta e nos informe caso observarem algum comportamento estranho por parte dos macacos ou até mesmo localize um desses animais morto. Precisamos fazer a coleta das vísceras para saber se esse animal estava infectado pelo vírus silvestre da febre amarela", comenta.
SIMONE FALAVIGNA frisa que 2018 para cá, quando começaram a aparecer casos da doença em São Paulo, na região foi feita a coleta de dois macacos, mas nenhum deles estava doente. No Estado houve duas mortes confirmadas por febre amarela.
A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle. O Sistema Único de Saúde oferta imunização contra febre amarela para a população e desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde.
Toda pessoa que reside em áreas com recomendação da vacina contra febre amarela, como é o caso do Extremo Oeste catarinense e pessoas que vão viajar devem se imunizar.
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