Uma reportagem publicada na edição de hoje, do G1, seção de Santa Catarina, dá destaque à situação.

A catarinense LAISA VERONA e a mãe moram em Dionísio Cerqueira, fronteira com a Argentina, e estão isoladas em casa, conforme a orientação de quarentena para tentar combater a transmissão do novo coronavírus.

Em Santa Catarina, 68 pessoas estão com a doença, sendo duas delas em Chapecó, também no Oeste.

"As pessoas não podem mais entrar na Argentina, tem guarda em toda a fronteira seca, onde é possível a passagem a pé para o outro país, desde segunda-feira", conta LAISA, que é jornalista.

No domingo, segundo ela, o exército argentino iniciou a triagem dos caminhoneiros que entram no país pela aduana de cargas e para os moradores da Argentina que estão voltando para o seu país pela aduana de turismo.

"O tráfego de pessoas diminuiu muito... alguns argentinos que trabalham no Brasil também ficaram impossibilitados de trabalhar por conta da passagem pela aduana", conta.

Mas a limitação não tem atingido apenas os moradores do país vizinho. A jornalista, que trabalha de casa, diz que era comum os moradores do município catarinense atravessarem a fronteira para fazer compras. Com a restrição, além do isolamento, não é mais possível fazer esse deslocamento.

A professora aposentada LAIS VERONA, mãe de LAISA, conta que os dias têm sido de apreensão após a realidade da família ter mudado totalmente na quarentena.

Ela ressalta a importância do cuidado redobrado para quem, assim como ela, tem mais de 60 anos.

"Faço parte então do grupo de risco. O sistema imunológico já envelhecido, aí a preocupação é maior ainda", ressalta.

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