A reunião da Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina foi nesta terça-feira, de forma online.
O prefeito de São José do Cedro, Plínio de Castro, presidente da associação conduziu os trabalhos acompanhados pelos prefeitos, jurídico, coordenação regional de Saúde, e direção do Hospital Regional.
Entre os temas pautados, o andamento das obras da nova sede da entidade. O presidente, PLÍNIO DE CASTRO, salientou que a primeira etapa da obra, a da parte estrutural, já está em fase de conclusão.
O investimento foi de mais de 800 mil reais na primeira etapa. Já a segunda, está sendo licitada. Porém, uma parte da obra ficará para uma terceira etapa ou licitação, que ficará sob responsabilidade da próxima diretoria da Ameosc.
O diretor do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, JEFERSON GOMES, participou da reunião e destacou a preocupação quanto à ocupação dos leitos de enfermaria do hospital para evitar o que chamou de "estrangulamento".
GOMES informou que o hospital referência para tratamento de Covid-19 na região não tem problemas referentes ao número de leitos, no entanto, à preocupação quanto aos leitos de enfermaria.
"Hoje a situação da região é a seguinte: São Miguel do Oeste tem 27 leitos de enfermaria e o Hospital de Itapiranga que também havia sido reconhecido como referência para Covid-19, tem 25 leitos. No entanto, o Hospital de Itapiranga teve mudança de gestão e está sem contrato com o governo estadual", informou ele.
GOMES lembra que, por isso, só o Hospital de São Miguel do Oeste agora é referência na região. "É preciso solicitar para que o Governo de Santa Catarina reconheça outros hospitais da região quanto aos leitos de enfermaria", explicou GOMES.
O presidente da Ameosc orientou, dessa forma, que seja feito um levantamento dos hospitais da região quanto ao número de leitos de enfermaria que tem disponíveis.
Na assembleia online, os Prefeitos também deliberaram a suspensão de atividades esportivas e culturais.
No início do mês de junho, o Governo de Santa Catarina decidiu que eventos públicos como shows, teatros, cinemas e atividades esportivas poderiam ser retomados a partir de 5 de julho.
Por consenso, porém, os gestores municipais decidiram manter a suspensão dessas atividades por mais 30 dias por meio de um decreto que será elaborado de forma coletiva.
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