A informação é do diretor do Semae, o Serviço Municipal de Água e Esgoto, JUNIOR KUNZ.

A disposição de um carretão específico para a coleta de vidros, em frente ao Semae, é feita há cerca de um ano e meio.

De acordo com ele, neste período, já foram destinados para a reciclagem, mais de 320 metros cúbicos de vidro.

JUNIOR KUNZ destaca que isso tem gerado uma economia de 32 mil reais para o município.

É que antes, quando o município apenas fazia campanhas em datas determinadas, tinha que pagar para a coleta e a destinação no aterro licenciado da Tucano Obras e Serviços, em Anchieta.

Além do custo, o diretor do Semae observa que a destinação para o aterro tinha um impacto ambiental. É que o vidro leva, em média, no mínimo, quatro mil anos para decompor na natureza.

JUNIOR KUNZ observa que, após utilizar este método para algumas cargas de vidro, uma empresa de São José do Cedro demostrou interesse no material.

Agora, conforme ele, todas as cargas de vidro coletadas no carretão do Semae são levadas até esta empresa da cidade que transforma o vidro em areia industrial.

O diretor do Semae frisa que neste primeiro momento o intuito é evitar o impacto no meio ambiente e custos aos cofres públicos, por isso o vidro é entregue gratuitamente.

Fator positivo também é a redução da quantidade de vidro depositado nas lixeiras residenciais, o que muitas vezes causava até acidentes envolvendo os coletores de lixo.

"No início levava uma semana para encher um carretão. Depois chegamos a esperar cerca de um mês para descartar a nova carga. Agora, desde o início da pandemia, em média, em duas semanas, ou até menos, temos uma nova carga para reciclagem', comenta.

JUNIOR KUNZ aproveita para solicitar que as pessoas descartem apenas os vidros no carretão, que tem capacidade de armazenar dez metros cúbicos. Sacolas e caixas utilizadas para o transporte devem ser descartadas nas lixeiras ao lado.

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