Na manhã de ontem, o Colegiado da Agricultura da Ameosc, a Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina, se reuniu virtualmente.
Participaram secretários dos municípios abrangidos, técnicos da Defesa Civil, o pesquisador da área de hidrologia da Epagri Ciram, GUILHERME MIRANDA JÚNIOR, o coordenador da Sala de Situação, o meteorologista CLÓVIS CORREIA e o coordenador regional da Defesa Civil, SIDINEI DESORDI.
Segundo os pesquisadores, há um déficit de precipitação pluviométrica de 580 milímetros no período de junho de 2019 até outubro deste ano.
No entanto, as previsões para os próximos três meses não são animadoras e os índices devem permanecer abaixo da média.
No caso da região, o baixo volume de chuva se dá porque o La Niña interfere no volume das correntes de vento úmidos oriundos da Floresta Amazônica para o Extremo Oeste.
A orientação da Defesa Civil para o setor da agricultura é fazer um replanejamento das atividades, além da reorganização do sistema de disponibilidade de água.
A probabilidade, segundo os especialistas, é de que períodos de estiagem ocorram com maior frequência e em períodos atípicos, como é o caso desta primavera na região.
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