Ontem, um homem, de 42 anos, suspeito de ter desferido os golpes de faca conta JONATAN DE LIMA, de 28 anos, dentro da residência de uma propriedade rural da linha Progresso, se apresentou na delegacia de Polícia Civil.

O crime ocorreu na noite de domingo, dia 11, mas o corpo foi encontrado somente na segunda-feira, perto do meio-dia.

Acompanhado de seu advogado, o suspeito foi interrogado pelo delegado responsável pelo caso, CLAUDIR STANG, e confessou que desferiu golpes de faca contra a vítima, mas não soube precisar quantos.

O suspeito, que estava residindo em São José do Cedro, e já tem passagens pela polícia, inclusive por homicídio, disse que agiu em legítima defesa.

Segundo ele, os dois teriam se conhecido em um bar do Distrito de Padre Réus no domingo, dia 11. O autor das facadas contou que deu carona para a vítima até sua residência na linha Progresso e que o desentendimento teria ocorrido em razão do pagamento da ‘corrida'.

O delegado disse à Rádio Integração que a partir da inquirição de testemunhas que estiveram com autor e vítima do homicídio no bar, da análise de imagens de videomonitoramento da propriedade rural e do depoimento do suspeito, foi apurado que os dois estavam embriagados.

O preso alegou que a vítima estava armada com facas no momento em que entraram em vias de fato e, posteriormente, ele se apossou de uma faca e golpeou a vítima por diversas vezes.

Conforme CLAUDIR STANG, a Polícia Civil tem trinta dias para concluir o inquérito, mas já é possível adiantar que não houve a participação de outras pessoas no crime e a principal tese é de que a ingestão de bebida alcoólica tenha agravado o desentendimento que levou à morte de JONATAN DE LIMA, de 28 anos, de São Miguel do Oeste, que trabalhava como caseiro no interior de Princesa.

O delegado ressalta que a Polícia Civil já tinha relacionado o homem preso ontem com a autoria do crime a partir de documentos encontrados dentro de um Fiat Stylo, placas de São Miguel do Oeste, colidido contra um barranco, na entrada da propriedade.

A autoridade policial já tinha representado pela prisão do autor do assassinato, a qual tinha sido analisada e deferida pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário. Com o cumprimento do mandado, a partir da apresentação do homem, de 42 anos, ele foi encaminhado à unidade prisional.

STANG frisa que a polícia aguarda os laudos do Instituto Geral de Perícias e ainda vai ouvir outras pessoas sobre os fatos. Se não houver nenhum fato novo, o caso será tratado como homicídio qualificado que tem previsão de pena de doze a trinta anos de prisão.

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