A informação foi compartilhada pelo engenheiro sanitarista do Serviço Municipal de Água e Esgoto de São José do Cedro, DIEGO SMANHOTTO.

Nesta semana ele participou da sessão da Câmara de Vereadores para prestar esclarecimentos acerca de questionamentos feitos sobre a qualidade da água distribuída na região do distrito e também concedeu entrevista à Rádio Integração para tratar do assunto.

O pedido de explicações sobre a coloração e o odor da água ofertada na região de Padre Réus foi feito pelo vereador CLAUDIO WARTHA, do PP, a partir das reclamações de moradores locais.

Segundo o engenheiro sanitarista do Semae, o poço que abastece a região do distrito é antigo e não há um diagnóstico de profundidade exata, mas a estimativa é de que tenha entre 60 e 80 metros, o que é considerado raso.

Ele ressalta que, no momento, é aguardado o envio dos resultados de análises de amostras de água coletadas pelo Semae e pela Vigilância Sanitária Municipal para ver o que, realmente, está acontecendo.

Mas, SMANHOTTO tranquilizou que a água pode ser consumida, tendo em vista as dosagens de cloro e flúor aplicadas no tratamento.

Ainda disse que o surto de diarreia registrado nos últimos dias em São José do Cedro não teria relação com a qualidade da água, uma vez que no processo investigatório realizado junto à Secretaria de Saúde foi constatado que os pacientes são de diversas localidades e muitas não recebem água do Semae.

Um relatório com as análises diárias de água feitas no município, justificando a qualidade, foi entregue também a Vigilância Sanitária Municipal.

No caso do poço de Padre Réus, DIEGO SMANHOTTO comenta que são consideradas duas hipóteses:

"Provavelmente está acontecendo uma infiltração ou a própria rocha está se deteriorando e está indo para o sistema de abastecimento", analisa.

Por isso, o engenheiro sanitarista frisa que a autarquia municipal já está trabalhando em um plano de investimento no poço que abastece a região do Distrito de Padre Réus.

"Conforme vierem os resultados teremos de fazer o envelopamento desse poço. Vamos fazer um estudo para ver onde está localizada a vertente a fim de que ela seja preservada. Temos todo interesse em manter esse poço ativo, já que a vazão é boa e capaz de atender a demanda daquela região", adianta DIEGO SMANHOTTO.

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