Proprietária de Funerária participa da sessão legislativa em São José do Cedro e questiona item por item, projeto de Lei apresentado na semana passada.

A empresária EDITE LOHMANN, proprietária da funerária LOHMAN aqui de São José do Cedro pediu a palavra ao final da sessão ordinária de ontem para explanar o ponto de vista das empresas que trabalham junto ao cemitério municipal.

Ela voltou a afirmar que ficou sabendo pela imprensa dos problemas no cemitério apresentados no projeto de lei de iniciativa do vereador SILMAR BRITZ, o NÊNE (PP).

EDITE LOHMAN deixou claro que não concorda com o projeto de Lei que tramita na Câmara de Vereadores de São José do Cedro.

Conforme ela, as funerárias locais tentam, há pelo menos uma década, melhorar alguns aspectos do cemitério local.

Afirmou que precisa existir uma iniciativa do poder público, no caso da prefeitura, para que se promovam melhorias na estrutura do cemitério.

EDITE disse que o cemitério local não está superlotado e, na sua visão, vai demorar muitos anos para que faltem espaços para novos sepultamentos.

Detalhou a forma de trabalho das funerárias e disse que, sobre os altos valores cobrados, cada família é livre para investir quanto quiser no sepultamento dos parentes.

O vereador SILMAR BRITZ também se manifestou. Disse que foi eleito para atender as demandas da comunidade e este pedido do cemitério foi solicitado há vários meses.

BRITZ defendeu que o cemitério de São José do Cedro precisa de uma legislação atualizada, haja vista que a vigente, que rege os trabalhos data de 27 anos, ou seja, ainda na década de 1980.

NÊNE BRITZ destacou que seu objetivo é melhorar o espaço público atual e pensar num cemitério para daqui a 25 anos. Ele disse que, na sua visão, todos são iguais no cemitério.

"Não é um local para ficar mostrando quem teve mais posses durante a vida. Penso que os túmulos devem ser padronizados, de forma a igualar as pessoas que estão sepultadas no local", destacou o progressista.

O projeto de lei não foi votado na sessão ordinária de ontem. A matéria está tramitando e deve ser novamente apreciada na sessão da semana que vem.

Foto: Lucas Maraschim Matias

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