Construção do Edifício Delta, na avenida Rio Grande do Sul, esquina com a Rua Salete Uliana, é embargada pelo setor de fiscalização da prefeitura de São José do Cedro. A informação é do empresário ALVORI PAGNUSASTTI, proprietário da Pagnussatti Engenharia e Incorporação.

Em entrevista veiculada na manhã de ontem aqui pela Rádio Integração, o empresário se disse surpreso e indignado pelo fato da obra, que prevê a construção de um prédio de 5 mil metros quadrados e 8 pavimentos comerciais e residenciais, ser de um investimento alto.

PAGNUSSATTI revelou que o grupo de empresários que administra o empreendimento vem tratando há cerca de 90 dias das exigências que o setor de fiscalização da prefeitura de São José do Cedro exige.

Conforme ele, em função da obra ocupar um grande espaço do terreno foi preciso fechar com tapumes os acessos. "Essa medida visa garantir a segurança dos trabalhadores e também dos pedestres", garantiu o empresário.

Estes tapumes, segundo PAGNUSSATI, foram colocados no espaço onde deveria ser a calçada nas ruas Rio Grande do Sul e Salete Uliana. Neste caso é que residiu o problema.

O empresário pontua que a prefeitura de São José do Cedro possui uma lei de 1980 que versa sobre as edificações residenciais e comerciais. Conforme ele, esta lei está desatualizada e inviabiliza o desenvolvimento do município.

ALVORI PAGNUSSATTI destacou que os empreendedores mantiveram contatos com a prefeitura, com o setor de transito e com a Polícia Militar, para continuar com os tapumes da obra no espaço onde seria a calçada.

Conforme ele, para dar maior segurança aos pedestres, na avenida Rio Grande do Sul foi feita uma passarela, com cobertura, que garante o fluxo das pessoas a pé pela obra.

"Enquanto várias obras em nossa cidade deixam britas, tijolos e materiais sobre a calçada ou até na rua, nós ampliamos o espaço para depositar todo material dentro do terreno. Não queremos trazer prejuízos para as pessoas, pelo contrário, queremos colaborar com o desenvolvimento de São José do Cedro", disse ALVORI PAGNUSSATTI.

Ele questionou ainda o trabalho do fiscal de obras da prefeitura. Disse que a exigência que está sendo feita no caso do Edifício Delta, se for aplicada, precisa ser feita em todas as obras em andamento no município.

ALVORI PAGNUSSATTI garantiu que a obra terá continuidade nos próximos dias. Disse que mesmo em tempo de crise, como foi o ano de 2015, cerca de 40% de todos os espaços do Edifício Delta já foram comercializados.

O empresário cedrense lamentou o fato e disse que aguarda um entendimento do setor de fiscalização da prefeitura para esta obra, que é de alto padrão para o município.

PAGNUSSATTI sugeriu ainda que a Lei de 1980, que regulamenta as construções no perímetro urbano, seja revisada e disse que deve procurar algum vereador para encampar o projeto na volta do recesso legislativo.

Foto: Lucas Maraschim Matias

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