Polícia Ambiental indica que peixes mortos nas proximidades de Linha Santo Isidoro, interior de São José do Cedro, podem ter sido envenenados.
Após denúncia feita pela equipe de reportagem da Rádio Integração AM, ontem no Plantão policial, a Polícia Militar Ambiental esteve em São José do Cedro e constatou a grande mortandade de peixes no Lajeado Carneiro.
O trabalho foi realizado na tarde de ontem, segundo informa o Sargento da Polícia Ambiental ALBA.
A guarnição deslocou até a Linha Santo Isidoro onde ocorreu a mortandade de peixes no Lajeado Carneiro, afluente do Rio das Flores.
Conforme os policiais, no local foi constatada a morte de diversos peixes, de ao menos quatro espécies como Jundiá, Lambari, Cascudo e Traíra.
"Foram vistoriadas várias propriedades rurais e constatamos a presença de peixes mortos em diversos pontos do lajeado Carneiro", revela ALBA.
O Policial informa que foi identificado o proprietário do imóvel e verificado que existe uma estrada que passa pelo lajeado. Acima do mencionado local não havia peixes mortos no Rio, e logo abaixo do ponto já existiam peixes mortos.
A Polícia Ambiental admitiu em entrevista que possivelmente no lajeado Carneiro ocorreu o despejo de algum produto tóxico/químico que ocasionou a grande mortandade dos peixes.
"Foi realizado contato com os proprietários de áreas vizinhas, que utilizam o local para coletar água para abastecer os pulverizadores das lavouras de soja. No entanto, os agricultores negaram que tenham despejado qualquer tipo de produto no local", revelou o sargento ALBA.
Segundo o policial, os agricultores alegaram ainda que bem no local onde ocorreu a morte dos peixes, por várias vezes já flagraram pessoas lavando seus veículos e pescando.
A estrada que passa pelo curso é de livre acesso e utilizada ainda, para acesso a outras propriedades.
Conforme a Polícia Ambiental ao que tudo indica houve despejo de algum tipo de agrotóxico que provocou a mortandade dos peixes.
Os policiais, no entanto não localizaram qualquer frasco ou rótulo de embalagem que possa confirmar a suspeita. Há no local ainda vestígios de recente acesso de tratores agrícolas.
"Os agricultores foram orientados a informar a Polícia Ambiental, ou na impossibilidade, de acionar a Polícia Militar via 190, e alertados quanto as sanções previstas para a conduta praticada no lajeado", finalizou o sargento ALBA.
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