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16.03.2016 |

Arquivado ainda no ano passado, inquérito que havia sido instaurado pela Polícia Civil para apurar suposto atentado contra o prefeito de Guarujá do Sul


Arquivado ainda no ano passado, inquérito que havia sido instaurado pela Polícia Civil para apurar suposto atentado contra o prefeito de Guarujá do Sul. O fato ocorreu no dia 29 de outubro de 2014, no interior do município.

O inquérito foi arquivado ainda no ano passado, segundo informou o delegado CLEVERSON MULLER, que na época do crime respondia pela Delegacia de Polícia de São José do Cedro.

Em entrevista à reportagem da Rádio Integração, o delegado informou que o inquérito que apurou todos os fatos foi arquivado em 2015 por sugestão do próprio Ministério Público a quem foi encaminhado o relatório e este não sentiu necessidade de novas diligências.

Como o prefeito tem foro privilegiado, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para onde o inquérito foi encaminhado, determinou que fosse instaurado inquérito policial na comarca em Guarujá do Sul para apurar eventual crime de falsa comunicação ou denunciação caluniosa.

"Concluímos, após um ano e várias diligências com base nas perícias, nas declarações, no inquérito policial, que a versão do prefeito JOSÉ CARLOS FOIATTO não é condizente com as provas técnicas colhidas pelo perito criminal e pelo perito legista de São Miguel do Oeste aliadas àquelas informações buscadas a campo durante um ano", disse o delegado CLÉVERSON MULLER, hoje na divisão de investigações criminais de São Miguel do Oeste.

"Foram analisadas centenas de escutas telefônicas de suspeitos indicados pelo próprio prefeito, além de mandados de busca e apreensão, e ao final concluímos que os fatos não condizem com o que o prefeito narrou. Ele foi ouvido três vezes com detalhes divergentes entre uma e outra audiência e o conjunto nos levou a conclusão de que os fatos não poderiam ter ocorrido da forma como ele narrou à polícia civil", detalhou o delegado.

O delegado CLÉVERSON MULLER esclareceu que a falsa comunicação pode gerar detenção de um a seis meses ou multa, mas que agora o processo não é mais da alçada da policia civil pelo foro privilegiado do prefeito que será investigado pela procuradoria.

O delegado que está há oito anos na Policia Civil, enalteceu que a intenção da corporação é sempre buscar a verdade real.

"Causou-nos estranheza tantas divergências entre as declarações e as provas técnicas, isso nos surpreendeu, nós nunca descartamos nenhuma hipótese, e com novas provas ou outro encaminhamento, poderemos reabrir o caso, se este for o entendimento", finalizou o delegado CLÉVERSON MULLER.

 

 

Foto: Arquivo Rádio Integração

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