Preço do litro do leite aumentou em torno de oito centavos de real entre os meses de abril e maio deste ano. A afirmação é do professor ADELAR ZIMMER, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, vice-presidente da FAESC e vice-presidente estadual do CONSELEITE.

Conforme ele, na última quinta-feira foi realizado em Joaçaba o encontro mensal do Conselho paritário - CONSELEITE - que baliza e sugere os preços do produtor e do mercado catarinense.

ZIMMER frisa que o menor preço foi fixado em 1 real e 11 centavos; o preço padrão ficou em 1 real e 23 centavos e o preço maior ficou em 1 real e 41 centavos.

Conforme ele, houve um ganho real de 8 centavos no preço do litro de leite entre os meses de abril e maio. ZIMMER frisa que a tendência é que este preço bom para o produtor seja mantido, ou ocorra nova elevação pequena até o mês de Agosto.

De acordo com o Sindicalista, o que ajudou para o aumento no preço foi a venda de leite UHT, o Leite Longa Vida. ADELAR ZIMMER informa que este leite representa 67% de toda comercialização na atividade leiteira.

O sindicalista cedrense afirma que entre os fatores que justificaram o aumento estão o climático, a lei da Oferta e da procura; o aumento no preço dos insumos; a renovação do gado leiteiro, com descarte de animais para carne.

"Quero deixar claro que para o produtor sobreviver na atividade leiteira, precisa receber em torno de 1 real e 50 centavos por litro. Uma vaca demora 24 meses para começar a produzir leite. Os custos de toda cadeia produtiva estão muito altos. A culpa pelo preço que o consumidor paga pelo litro de leite no supermercado não é do produtor, mas sim do Governo que praticamente inviabiliza a produção", finalizou ADELAR ZIMMER.

Foto: Divulgação/Ilustração

• Imprimir
• Corrigir
• Enviar por email