Operação Ágata é encerrada. Após nove dias de operação, desenvolvida entre 13 e 22 de junho, o Exército divulgou que apreendeu três toneladas de explosivos no Oeste catarinense.

A operação terminou na quarta-feira. Nove pessoas também foram presas durante fiscalização na região, por diversos crimes.

A décima primeira edição da Operação Ágata foi realizada na região fronteira. O objetivo era combater crimes como contrabando, descaminho, tráfico de drogas e armas, exploração sexual, evasão de divisas, roubos de veículos e crimes ambientais.

Pelo balanço do Exército, os explosivos eram dinamite encartuchada, espoletas e cordel detonante.

Entre as apreensões relevantes também estavam 15 veículos furtados, além de material contrabandeado: 30 mil óculos, 870 maços de cigarros, objetos eletrônicos, alimentos e material de higiene.

De droga, foram apreendidos 204,7 quilos de maconha e pequenas quantidades de crack e cocaína. Em dinheiro, mais de 253 mil reais em espécie não declarada e 420 mil em descaminho e contrabando. As multas aplicadas junto à Receita Federal chegaram a 160 mil reais.

Ao todo, foram fiscalizados 23.500 veículos em 120 pontos de bloqueio. Em território catarinense, os militares estavam entre Dionísio Cerqueira até Itapiranga, além de Paraíso até Faxinal dos Guedes.

A operação é uma ação conjunta entre Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o Paraná, intensificada nas regiões de fronteira com a Argentina e o Paraguai.

A Operação Ágata envolveu a 14ª Brigada de Infantaria Motorizada em Santa Catarina, agentes de segurança pública e de fiscalização dos níveis federal, estadual e municipal.

Foto: Exército Brasileiro

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