Fechadas as candidaturas para as eleições municipais de outubro, os números de registros divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral confirmam que o PMDB é o partido que mais tem candidatos neste pleito.
O PSD se confirmou como segunda força política no Estado. Já o PT, abalado pela crise política que afeta o partido em todo o país, teve os números reduzidos.
Os dados revelam ainda os emergentes PR e PSB ganhando espaço no Estado, entrando no grupo de sete partidos responsáveis por 89% das cabeças de chapa das 295 cidades catarinenses nas eleições 2016.
Conforme os dados do TSE, ainda não totalmente consolidados, mas próximos do que o eleitor verá nas urnas em 2 de outubro, o PMDB fez 213 pedidos de registros de candidatos a prefeito ou prefeita, três a menos do que em 2012.
Na sequência vem o PSD, que confirmou a segunda posição de quatro anos atrás e abriu vantagem, passando de 128 para 140 candidatos a prefeito.
Herdeiros políticos do antigo PFL, os pessedistas souberam aproveitar o período à frente do governo estadual com RAIMUNDO COLOMBO e os mandatos de GELSON MERISIO na presidência da Assembleia Legislativa.
O resultado é um desempenho melhor aqui em Santa Catarina, no comparativo com todo o Brasil, onde o partido fica atrás de PMDB e PSDB.
"Esse avanço do PSD é fruto do nosso planejamento e de um grande esforço, com influência do grande líder do partido, que é o governador COLOMBO", diz o presidente em exercício do PSD, ANTÔNIO CERON.
O PP teve 103 registros, leve aumento em relação aos 99 em 2012. Já o PSDB registrou 84 candidatos, nove a mais do que na última eleição, e aposta no pleito municipal.
Antes ocupadas por PDT e DEM, a sexta e sétima posições nesse ranking agora ficam com o PR e o PSB, respectivamente. O maior salto entre os dois foi do PSB, de cinco para 28 candidatos. No PR, eram 11 e hoje são 33.
A radiografia partidária também permite observar que o número de candidatos dos cinco maiores partidos, somados, é maior do que há quatro anos. São 613 candidatos a prefeito agora, contra 599, em 2012.
O PT catarinense, seguindo a tendência nacional, foi o partido com maior redução de registros de candidaturas de 2012 para 2016.
Em Santa Catarina caíram 38%, ou seja, de 95 para 59, enquanto no país a queda foi de 54%, diminuíram de 1.829 para 989 candidatos.
O presidente estadual do partido, CLÁUDIO VIGNATTI, afirma que são dois os principais fatores para essa diferença grande nos números.
O primeiro deles é há mais de 20 prefeitos do PT no fim do segundo mandato e com acordos já costurados previamente para que outros partidos encabeçassem a chapa em 2016.
O segundo motivo, admite VIGNATTI, é reflexo da situação do partido no cenário nacional, com afastamento da presidente DILMA ROUSSEFF e a Operação Lava-Jato.
Foto: Divulgação Web
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