Movimento de Mulheres Camponesas engrossa protestos contra reforma na Previdência Social. Uma mobilização regional está agendada para setembro, em São Miguel do Oeste.

Conforme a presidente do MMC, a cedrense ZELINDA PECIN, trata-se de uma luta de mais de três décadas que agora pode ser em vão em virtude das especulações de mudanças nos critérios de aposentadorias.

Conforme a líder rural, os protestos e mobilizações têm a ver com o projeto do governo federal que pretende mudar as regras da previdência social, com destaque para o aumento da idade mínima.

ZELINDA PECIN acrescentou que pela proposta serão tirados direitos adquiridos pelos trabalhadores com perspectiva de aposentadoria de 65 ou 70 anos.

"Na maioria das famílias, especialmente no campo muitas crianças como eu e meus irmãos trabalhamos desde os cinco anos, então você acha justo ampliar a idade de aposentadoria?", questionou ZELINDA.

A presidente do Movimento das Mulheres Camponesas disse que não está lutando apenas por esta ou aquela classe, mas por todas, e pelo povo todo que também perderá direitos.

ZELINDA PECIN anunciou para o dia primeiro de setembro, próxima quinta-feira, um manifesto em São Miguel do Oeste com ônibus saindo de Guarujá do Sul e São José do Cedro até o local com inicio previsto para as nove horas.

"Na oportunidade teremos pessoas conhecedoras do assunto previdenciário palestrando para que possamos fortalecer cada vez mais a luta", finalizou a presidente do MMC.

Foto: Divulgação Web

• Imprimir
• Corrigir
• Enviar por email