A região do Grande Oeste Catarinense vive um momento de expectativa para a concretização de um antigo sonho do maior setor transformador de proteína vegetal em proteína animal no mundo - Santa Catarina.
Trata-se da consolidação da ‘Rota do Milho', que visa encurtar distâncias no transporte terrestre do produto e promover o desenvolvimento de forma integrada.
Por este motivo, mais de 300 lideranças do Paraguai, Argentina e Santa Catarina estarão reunidas hoje e amanhã em Encarnación, no Paraguai, num evento de assinatura do Termo de Acordo de Ações de Cooperação, entre Paraguai, Argentina e Brasil.
Este novo percurso, aguardado há décadas pelo setor produtivo, por empresas que atuam no ramo cooperativista e de produção de grãos, suinocultura, leite, entre outros, também pretende diminuir o frete e desta forma fortalecer o agronegócio das regiões envolvidas.
A Rota do Milho quer diminuir custos e aumentar lucros fazendo o transporte do milho por uma rota muito mais curta.
A rota propõe a saída do milho do país paraguaio até a Argentina, que deve passar pela Província de Misiones em direção ao município de Bernardo de Irigoyen, seguindo até Dionísio Cerqueira.
FLÁVIO BERTÉ, coordenador-adjunto do Núcleo da Fronteira destaca que "o momento é importante para um olhar diferenciado do Oeste de Santa Catarina em direção à Itapúa e Misiones, e supera os limites geográficos para consolidar a integração transfronteiriça".
A assinatura do Termo de Ação ocorre neste sábado, às 11 horas, na sede do Governo de Itapúa, no Paraguai com a presença de autoridades dos três estados.
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