Polícia Civil não descarta hipótese de que morte de jovem cedrense atingido por tiro de espingarda tenha sido homicídio.

O delegado de São José do Cedro, JERÔNIMO MARÇAL FERREIRA, explica que o inquérito policial para investigar a morte do morador da linha Peperi, MÁRCIO PANIZZON ROCHA, de 20 anos, ocorrida nessa semana, já foi instaurado pela Polícia Civil.

De acordo com ele, a primeira versão que chegou à polícia é de que a morte teria ocorrido por conta de um disparo acidental de arma de fogo.

Porém, a hipótese de que tenha ocorrido um crime, e a morte do jovem caracterize um homicídio não está descartada.

O delegado comenta que essa linha de investigação é considerada por que acidentes como esse, relatado por uma testemunha que também estaria caçando na mata argentina juntamente com MÁRCIO PANIZZON ROCHA, não são tão comuns, especialmente por resultar em morte.

JERÔNIMO MARÇAL FERREIRA pontua que a polícia ainda fará algumas diligências para descobrir o que, de fato, aconteceu entre a tarde de terça-feira, dia 3 de outubro, quando a vítima teria sido alvejada, e a madrugada do dia 4, quando o Corpo de Bombeiros constatou a morte em frente a uma residência da Linha Irineu Bornhausen.

O delegado ressalta que o prazo máximo para a conclusão do inquérito é de 30 dias, mas o trabalho depende do resultado de laudos do IGP.

Em julho deste ano, o irmão do jovem sepultado quarta-feira, FERNANDO PANIZZON ROCHA, de 23 anos, foi encontrado morto.

Depois de um tempo desaparecido ele foi encontrado enterrado em meio à mata argentina. Em seu corpo havia sinais de golpes de faca.

Dias depois, a Polícia Civil prendeu dois suspeitos do crime. Entretanto, de acordo com o delegado de São José do Cedro, entre os dois fatos não há relação, a não ser o hábito que os moradores daquela região do município têm de caçar, plantar, trabalhar no território argentino.

Foto: Corpo de Bombeiros

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