Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar e Movimento das Mulheres Camponesas querem reativar feira livre em São José do Cedro.

De acordo com a coordenadora municipal do movimento, ZELINDA PECCIN, a comunidade cedrense está carente no que diz respeito à oferta de produtos orgânicos.

Ela ressalta inclusive que esse era o objetivo inicial da formação Coopacep, incentivar os agricultores a produzir alimentos saudáveis para o município.

Porém, segundo ZELINDA, esse foco foi desvirtuado por conta de dificuldades de entrosamento e organização da produção orgânica, e hoje, a cooperativa acabou incorporando um viés mais comercial, entende ela.

A intenção agora é, juntamente com o Sintraf, reativar a feira livre de São José do Cedro no primeiro semestre do ano que vem.

De acordo com o presidente do Sintraf, ARNÉLIO NADIN, já foram feitas tratativas com o poder público quanto a possibilidade de a municipalidade ceder um local para que a feira aconteça.

Entretanto, de acordo com ele, outra hipótese considerada é a utilizada de uma das salas da nova sede do sindicato, que deve ficar pronta em maio de 2018, para essa finalidade.

ARNÉLIO NADIN salienta que os agricultores já estão se organizando para retomar as atividades da feira livre em São José do Cedro, mas o sucesso da reativação depende do acompanhamento técnico para organização da produção.

Segundo o sindicalista, hoje, os agricultores têm dificuldades de planejar a quantidade de produção de cada cultura durante o ano de acordo com a demanda do mercado consumidor.

No entendimento dele, essa é uma reivindicação que as entidades deve fazer à Epagri e à Secretaria Municipal de Agricultura.

Outro pedido a ser feito está relacionado à orientação sobre inspeção e licenças para a comercialização dos produtos.

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