Extremo-Oeste deve buscar empreender na área da inovação para garantir competitividade no mercado. A análise é do diretor Extremo Oeste do Senai, IVANOR FINATTO.
De acordo com ele, embora a região seja extremamente agrícola, há um grande espaço para o empreendedorismo na área de criação e inovação.
FINATTO salienta que os valores das commodities, como os grãos, são ditados a nível mundial.
Então, para competir internacionalmente é preciso baixar o custo de produção. Isso até pode ser feito, mas não por caminhos simples, avalia ele.
O diretor Extremo-Oeste cita que a saída é apostar em estratégias que possam agregar valor às commodities, e lembra que algumas empresas já tem feito isso, remanejando inclusive a mão de obra.
O problema é que, conforme ele, a exemplo de São José do Cedro, metade dos trabalhadores do setor industrial do Extremo-Oeste catarinense não tem nem o Ensino Médio completo.
"Isso dificulta. Como é que uma pessoa que não tem a educação básica terá condições de parametrizar uma máquina com comandos lógicos programáveis", comenta FINATTO.
Conforme o diretor do Senai, esse quadro se repete no país. Apenas cerca de 7% dos jovens trabalhadores tem formação técnica e os índices de acesso à Educação e qualidade da profissionalização ainda são insatisfatórios.
Para ele, se o Brasil não quiser ser engolido pela nova revolução industrial, que soma processos físicos à inteligência artificial, será preciso apostar na Educação e, por consequência, em modelos de negócio sustentados na tecnologia.
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