Governo Municipal projeta a construção de um barracão para que coletores de materiais recicláveis possam trabalhar. A garantia é do secretário de Assistência Social de São José do Cedro, ALEXANDRE VOGT.

De acordo com ele, a Administração Municipal tem consciência de que a implantação efetiva de um sistema de coleta seletiva do lixo é urgente.

O secretário explica que algumas iniciativas já foram adotadas neste sentido, por exemplo, a conscientização e a criação de cronogramas de coleta de lixo reciclável no interior e na cidade, inclusive com a parceria de escolas.

Ele ressalta que o setor social também desenvolveu um trabalho com as famílias dos coletores que atuavam em São José do Cedro.

Por meio de uma parceria com a Unochapecó e a Cáritas, durante três anos, segundo ALEXANDRE VOGT, os trabalhadores receberam capacitação, equipamentos de proteção individual para o trabalho e cestas básicas.

Ele enfatiza ainda que, junto com o Governo Federal também foi viabilizada uma prensa, no valor de 27 mil reais, uma vez que o material reciclável prensado vale mais.

Porém, o secretário destaca que a máquina não está sendo usada por que, até hoje, não houve entendimento entre os coletores para um trabalho em conjunto.

Atualmente, cada família coleta parte dos materiais produzidos na cidade com carrinhos, usando até animais, e leva até o terreno de sua casa para, então, fazer a separação.

"Infelizmente, por uma questão cultural e de personalidade de cada um deles, o que a gente tem percebido com o passar do tempo é que não dá para fazer um trabalho conjunto", comenta o responsável pela Assistência Social de São José do Cedro.

Ele lembra que esse era o projeto inicial e, por isso, há uma associação constituída, com CNPJ. A ideia era viabilizar um caminhão para que os próprios coletores fizessem a recolha e levassem até um local comum e fizessem a separação em conjunto.

Ele frisa que o Governo Municipal trabalhou com duas possibilidades para solucionar o impasse e implantar, de fato, um sistema de coleta seletiva do lixo.

Uma delas era a locação de um barracão. Entretanto, houve dificuldade em viabilizar o espaço por conta das exigências sanitárias. A outra saída, segundo ALEXANDRE VOGT, era a construção de um barracão.

"Conseguimos um espaço próximo ao aterro sanitário do município. Já foi feita a terraplanagem, encaminhado o pedido de licença ambiental. Porém, não conseguimos o recurso para construir o barracão, que custará mais de 130 mil reais. Tínhamos tratativas de repasses, porém, eles não se efetivaram", detalha.

O secretário de Assistência Social admite que esse é um problema que São José do Cedro tem e precisa ser resolvido em um futuro breve.

"Está nos nossos projetos a construção de um barracão para a separação do material reciclável, onde cada um vai trabalhar no horário em que preferir. Apenas vão usar o local, a prensa e fazer a venda em comum para que o sistema funcione", finaliza ALEXANDRE VOGT.

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