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25.01.2018 |

Chuva torrencial traz transtornos e prejuízos a moradores de Cedro


Uma chuva torrencial, registrada no final da tarde de ontem, trouxe transtornos e até prejuízos aos moradores de São José do Cedro.

Em vinte minutos, pluviômetros registraram precipitações de 65 milímetros na rua Padre Aurélio, 82 milímetros segundo o monitoramento da Epagri e 90 milímetros na linha São Domingos.

Em virtude da concentração de um grande volume de chuva em pouco tempo, o solo não pôde absorver a água, nem a rede de drenagem pluvial venceu fazer o escoamento.

A água acumulou nas partes mais baixas da cidade, causando alagamento de ruas, inclusive de estabelecimentos comerciais, escolas e residências.

O Corpo de Bombeiros de São José do Cedro, segundo a soldado BRUNA POTRICK, recebeu mais de 20 chamados.

Entre os atendimentos prestados, a guarnição socorreu uma mulher que caiu dentro de casa ao tentar recolher a mobília para evitar mais danos por conta do alagamento, e também socorreu um motociclista que caiu em virtude da chuva forte.

Um dos alagamentos foi registrado na Avenida Salgado Filho, em frente ao Supermercado Marcon. O Rio Cedro transbordou, invadiu casas e estabelecimentos comerciais. A água ficou represada pela rua até o Posto da Amizade.

Outro ponto de alagamento foi registrado na Rua Jorge Lacerda, próximo à Relojoaria Confiança. Também, próximo ao Colégio Cedrense, houve desmoronamento de um muro e alagamento de residências.

No bairro Isol, segundo o Corpo de Bombeiros, houve deslizamento de terra. Uma rua ficou trancada e o barro tomou conta de casas e quintais, causando transtornos e danos aos moradores.

A bombeira militar BRUNA POTRICK relata que ainda foi preciso desobstruir a Rua Nereu Ramos, próximo ao JULIANO MÒVEIS. O tráfego foi interrompido pela queda de uma árvore.

No bairro São Cristóvão foram registrados alagamentos em residências. O rio Cedro transbordou e deixou os moradores assustados.

A Associação Atlética do Banco do Brasil, no bairro Promorar, também foi afetada.

Também tiveram transtornos os moradores do Loteamento Jakoski até a proximidade da Escola de Educação Básica São José. Residências, quintais e inclusive a escola foram invadidas pela água.

De acordo com a diretora da Escola Municipal Santo Isidoro, que funciona anexa ao Colégio São José, ELIZANDRA POTRICH, salas como a da secretaria, dos professores, o depósito e o pátio da escola foram tomados pela água.

Ela explica que no assoalho, que é de parquet, a recém havia sido passado sinteco. Além desse prejuízo, papéis que estavam no depósito e móveis da escola molharam.

A diretora destaca que ainda vai ser feita uma avaliação sobre os investimentos que precisarão ser feitos no assoalho, em relação à mobília e, inclusive para evitar que a água invada, novamente, a escola.

Um açude, localizado em uma propriedade próxima ao educandário, na saída para a linha São Vendelino, teria transbordado, mais uma vez, e contribuído para o alagamento da escola e de moradias próximas.

"Ficamos tristes quando acontece isso por que trabalhamos muito para deixar a escola organizada. Mas, não vamos desanimar. Ainda ontem, com auxílio de professores, servidores e de voluntários já fizemos a limpeza da escola", relata a diretora da Escola Municipal Santo Isidoro anexa ao Colégio São José.

Prejuízos também foram registrados no meio rural de São José do Cedro. O responsável pela Defesa Civil, PEDRINHO CASARIN, percorre o interior para levantar informações sobre os danos.

O tráfego pela rodovia que liga o município a Princesa, na altura da linha Santa Terezinha foi interrompido no final da tarde de ontem e água invadiu uma lavoura de soja.

Entretanto, o prejuízo maior de que se tem notícia foi registrado na propriedade de VILSON TOSETTO, em linha Santo Antônio.

Uma sanga, próxima à propriedade transbordou, invadiu a residência e aviários. Um galpão também desabou.

Vizinhos ajudaram na limpeza da casa ainda ontem e, também para a retirada de aves, que foram levadas a outro aviário, que não foi alagado.

Essa foi a primeira fez que a sanga transbordou dessa forma e inundou a propriedade.

Hoje, a família TOSETTO de Santo Antônio e ainda trabalha na organização da propriedade e na contabilização dos prejuízos.

 

 

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