Policial morador de Barracão é um dos presos por suspeita de corrupção durante Operação do Gaeco no Paraná, batizada de Manus Capio.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, um braço do Ministério Público Estadual, deflagrou ontem uma operação de combate à corrupção na região sudoeste paranaense.
Os alvos da operação eram policiais rodoviários estaduais, suspeitos da prática deste crime. Ao todo, o Gaeco tinha 12 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão para cumprir.
Entre os mandados de prisão expedidos estava o de um policial morador de Barracão, que foi cumprido ainda ontem.
Até o final da tarde de quarta-feira, segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, 11 mandados de prisão haviam sido cumpridos. Um policial, considerado foragido, disse por meio de advogado que se apresentará à Corregedoria da PM em Curitiba.
O Gaeco também apreendeu documentos e equipamentos eletrônicos nas casas nos policiais investigados e em postos da Polícia Rodoviária Estadual de Realeza, Francisco Beltrão, Mariópolis e Palmas.
O promotor ROBERTO TONON detalhou que os policiais investigados foram flagrados cobrando propina de motoristas e também avisando ladrões sobre operações realizadas pela Polícia Rodoviária Estadual nas rodovias.
Entre as práticas verificadas pela apuração do Ministério Público estão a liberação de veículos de transporte em situação irregular em troca do pagamento de propina e a apropriação de bens em ocorrências.
Ele ressaltou que a operação ocorre após oito meses de apuração. E, além do crime de corrupção, os suspeitos também são investigados por outros crimes como: peculato, falsidade ideológica, quebra de sigilo profissional e organização criminosa.
Além das prisões, conforme o Gaeco, foram apreendidos valores, documentos e aparelhos de telefonia móvel. Durante as buscas, cinco PMs foram autuados em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e/ou munições.
Os presos foram encaminhados ao Batalhão da Polícia Militar de Pato Branco e depois serão transferidos para a sede da Corregedoria em Curitiba.
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