Governo do Estado pretende economizar em torno de 50 milhões de reais com desativação de ADRS.
O governador em exercício, EDUARDO PINHO MOREIRA, do MDB, que também é pré-candidato ao cargo para as eleições de outubro, disse ontem que o objetivo ao reduzir o número de Agências de Desenvolvimento Regional para 20 em todo o estado é controlar os gastos.
A estimativa é economizar 45 milhões de reais até o fim do ano com a desativação de 15 ADRs. Desse montante, em torno de 15 milhões seriam poupados apenas com pagamento de pessoal.
O modelo de descentralização administrativa foi implantado em 2003 em Santa Catarina pelo então governador LUÍS HENRIQUE DA SILVEIRA, que também era do MDB.
Ele criou 29 estruturas com a justificativa de descentralização administrativa, número que mais tarde chegou a 36 em todo o Estado.
Em 2013 o Tribunal de Contas do Estado realizou uma auditoria e constatou que a organização nesse formato onerava demais os cofres públicos.
Há informações recentes de que juntas, as 35 ADRS - considerando que a de Florianópolis já tinha sido desativada há dois anos - consumiam, por ano, 619 milhões de reais.
Uma consulta rápida ao Portal SC Transparências revela, por exemplo, que no mês de janeiro de 2018 havia 21 matrículas de servidores vinculadas à ADR de Dionísio Cerqueira.
O custo bruto com folha de pagamento equivale a 169 mil 385 reais e 77 centavos por mês. Um salário médio de 8 mil e 65 reais para cada um e que representa, em um ano, gasto de dois milhões 32 mil e 629 reais aos cofres públicos.
Desse quadro de 21 servidores, informado no SC Transparências, oito são comissionados sem vínculo efetivo com o Estado, e juntos recebem 55 mil 619 reais por mês. A média salarial deles fica em 6 mil 952 reais mensais. No período de um ano esses salários equivalem a 667 mil e 428 reais.
Quem quiser obter mais informações sobre receitas e despesas do Governo do Estado pode acessar o site: http://www.transparencia.sc.gov.br.
Qual estilo musical você gostaria de ouvir na Integração?