De acordo com o delegado da Polícia Civil de São José do Cedro, SANDRO ZANCANARO, inquérito aberto para investigar a morte de PEDRO DE VARGAS MACEDO, de 67 anos, em 20 de janeiro deste ano, na cidade de Guarujá do Sul, vai ser remetido ao Ministério Público ainda nesta semana.
O delegado explica que, desde a descoberta do crime e a localização do corpo da vítima, em torno de dez dias após a morte, a Polícia Civil ouviu mais de vinte pessoas e analisou o resultado de perícias técnicas feitas pelo IGP.
A conclusão a que ele chegou é que, realmente, o neto teria sido o autor do crime e que ele teria agido sozinho. O assassinato teria ocorrido, segundo o depoimento prestado pelo acusado à polícia, por conta de discussões entre ele e a vítima.
À Polícia Civil, o indiciado por matar o próprio avô, disse que não gostava da forma como era repreendido. O avô, segundo o delegado apurou, teria xingado o neto por ele ser usuário de drogas.
SANDRO ZANCANARO comenta que, a partir da investigação foi possível constatar também que o neto tinha esperança de ficar com os pertences do avô, incluindo casa e automóvel.
Conforme o responsável pelo caso, durante um segundo depoimento, o acusou negou ter matado o avô. Mas, disse que estava na casa no momento do crime.
Entretanto, após ouvir essa pessoa indicada pelo jovem e checar os álibis apresentados, o delegado disse que não restaram dúvidas quanto a autoria do homicídio, que teria sido praticado pelo neto sem o auxílio de outra pessoa.
No inquérito ele está sendo indiciado pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio qualificado, cujas penas podem chegar a 30 anos cada. Possivelmente, o caso deve ser julgado em um júri popular.
O delegado de Polícia Civil, SANDRO ZANCANARO, ressalta que terminados os trinta dias da prisão temporária foi feito pedido de prisão preventiva, deferido pelo judiciário e, por isso, o acusado deve aguardar julgamento na unidade prisional.
Foto: Ilustração
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