O dado foi trazido à Rádio Integração pela orientadora pedagógica da Apae de São José do Cedro, KÁTIA CARON.
Entrevistada para falar sobre a campanha Agosto Laranja, ela destacou que as deficiências podem ser física, intelectual ou sensoriais.
"É um número muito grande e demonstra que, urgentemente, precisamos dedicar esforço para conscientizar as pessoas, principalmente por que 70% dessas deficiências podem ser evitadas", destaca.
Segundo a orientadora pedagógica da Escola Especial Viviane, há casos em que a carga genética é determinante para uma deficiência, mas em muitos casos são os fatores ambientais que têm influenciado.
"Tem a ver com o modo de vida das pessoas, com as drogas muito presentes no dia a dia das gestantes, e nisso se inclui cigarro e álcool. Não existe como mensurar o quanto e quando vai fazer mal para o bebê, então, as mães precisam entender que nesse período é preciso se distanciar de hábitos não saudáveis", comenta.
Além disso, o planejamento da gravidez com exames pré-concepcionais e ingestão de ácido fólico, a realização de consultas rotineiras de pré-natal e das vacinas são dicas para evitar o nascimento de crianças com deficiências.
KÁTIA CARON lembra que a prevenção é um ato individual com consequências coletivas e é muito mais barata.
"Uma criança que é atendida no nosso serviço de estimulação essencial tem todas as formas de atendimento de terapia, com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, psiquiatra, terapeuta ocupacional, assistente social. Então, olha quantos profissionais para promover o desenvolvimento da criança", exemplifica.
Ela acrescenta que, além disso, apesar da evolução dos últimos anos, ainda é preciso lutar muito para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
Foto: Ilsutração
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