A informação é do vereador progressista de Princesa, VALDIR MARKUS.
De acordo com ele, a exigência da emissão da nota eletrônica para os produtores de leite que vendem a produção a laticínios de outros estados, por exemplo, Paraná, deve valer a partir de primeiro de outubro.
O anúncio dessa exigência, segundo o vereador, que também é proprietário de uma empresa transportadora de leite, tem trazido preocupações aos agricultores que, em sua maioria, não tem acesso à internet e nem conhecimento para o operar o sistema.
MANO MARKUS destaca que a exigência de nota fiscal eletrônica também deve afetar o município, uma vez que boa parte dos agricultores deixará de emitir a nota fiscal e isso deve impactar no retorno dos impostos.
Para tentar encontrar uma solução, nessa semana, o secretário de Agricultura de Princesa, RUDI KOBER, e o responsável pelo setor de blocos, ODAIR NOLL, participaram da sessão da Câmara de Vereadores.
Na oportunidade, houve debate sobre a exigência da nota fiscal eletrônica e alternativas para auxiliar os agricultores no processo de emissão da nota fiscal eletrônica e evitar perdas de receita.
MANO MARKUS sugeriu que fosse adotado sistema semelhante ao praticado em cidades do Paraná, em que a prefeitura designa um profissional para auxiliar o agricultor a preencher a nota fiscal eletrônica, na sede da Secretaria de Agricultura.
Na visão dele, além da ajuda ao produtor, isso representaria melhoria na arrecadação do ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
As sugestões apontadas no encontro do Legislativo, agora, são analisadas pelos gestores municipais para, uma definição sobre o que poderá ser feito para amenizar o impacto da exigência de nota fiscal eletrônica para comercialização de produtos para outros estados.
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