O valor integra um montante de cerca de um bilhão de reais, apresentado como investimento das Centrais Elétricas de Santa Catarina, no Estado.
O presidente, CLEICIO MARTINS, disse que os recursos serão aplicados em geração e distribuição de energia e para o custeio das atividades operacionais e de apoio, além de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética.
No Núcleo Oeste, que pelo novo formato de organização da Celesc integra as regiões de Chapecó, São Miguel do Oeste e Concórdia, serão investidos 170 milhões de reais.
Esse dinheiro deve ser usado, segundo o presidente da Celesc, para a construção de uma nova subestação em Chapecó, que vai representar incremento de 3,5% na capacidade instalada do sistema elétrico na região.
Outra parte desse montante será aplicada na transformação de 199 quilômetros de redes monofásicas para trifásicas.
A terceira parte dos 170 milhões de reais será destinada à eficientização energética da iluminação pública das cidades de Itá e de Modelo e instalação de painéis fotovoltaicos na Unoesc.
Em entrevista à Rádio Integração, o deputado estadual MAURÍCIO ESKUDLARK, do PR, disse que o investimento para a melhoria no sistema de distribuição de energia elétrica é imprescindível para o extremo oeste, que sofre com constantes quedas no fornecimento e com a demora no restabelecimento do serviço.
De outro lado, o parlamentar criticou a tentativa de centralização organizacional da Celesc em Chapecó. Para ele, o modelo distancia, ainda mais, o serviço dos cidadãos.
"Não vamos aceitar transferir a resposta para os pedidos de atendimento para ainda mais longe e piorar o que já não está cem por cento", afirmou ESKUDLARK ao se referir à demora no restabelecimento do fornecimento de energia em áreas, como as rurais do extremo oeste.
Foto: Divulgação
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