A informação é da diretora do da entidade, IRIA SPIECKER.
De acordo com ela, o trabalho sindical junto às lideranças políticas e de entidades de classe encontra justificativa na preocupação de distanciamento entre Celesc e consumidor a partir da reestruturação proposta pela presidência da empresa.
"Nossa preocupação é que esta nucleação prejudique o atendimento aos municípios menores e mais distantes, com distribuição de recursos desigual", contextualiza IRIA SPIECKER.
Ela comenta que se confirmada a transformação da agência regional da Celesc de São Miguel do Oeste em unidade subordinada ao Núcleo Macrorregional de Chapecó, que abrangerá também a região de Concórdia, o extremo oeste sairá perdendo.
"Sabemos que temos muitas coisas para melhorar em relação às demandas das comunidades, mas com a nova proposta, os pequenos municípios do Extremo Oeste terão que disputar recursos de investimento e prioridade de atendimento no contexto do Grande Oeste", cita a sindicalista.
Segundo ÍRIA SPIECKER, existe ainda outra preocupação em torno dessa proposta de reestruturação que é para começar a valer em maio.
O temor é que a ação seja um passo em direção à privatização da estatal, responsável pelo fornecimento e distribuição de energia em Santa Catarina.
Por isso, a diretora do Sindicato dos Eletricitários observa que a ação das Câmaras de Vereadores é importante para encorpar a pressão a fim de que a presidência da Celesc e o Governo do Estado voltem atrás.
O assunto deve ser discutido, conforme IRIA SPIECKER, em uma audiência pública marcada para o dia 24 de abril e que reunirá lideranças políticas e empresariais catarinenses.
Foto: Divulgação Web
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