O tribunal do júri, reunido na Câmara de Vereadores de São José do Cedro na última sexta-feira, dia 17, após uma sessão de cerca de dez horas, presidida pelo juiz da comarca RAFAEL RESENDE BRITTO, decidiu absolver ALBINO MUCHA JÚNIOR.
De acordo com o advogado de defesa ADELAR BRESCOVICCI, os jurados entenderam que ele agiu em legítima defesa e votaram pela absolvição das três acusações.
ALBINO MUCHA JUNIOR era acusado de dois homicídios tentados um homicídio consumado, aos quais foram atribuídas as qualificadoras: surpresa, meio cruel e vingança.
BRESCOVICCI explica que o trabalho de defesa foi fundamentado na ação por violenta emoção e, especialmente, em legítima defesa, haja vista que MUCHA JUNIOR reagiu contra os três depois de perceber que o pai tinha sido agredido e estava inconsciente.
Os fatos ocorreram em abril de 2014, em frente a um bar na Avenida João Pessoa, no centro de Guarujá do Sul.
O advogado explica que a absolvição em relação à acusação de tentativa de homicídio contra NILSON AREND, teve inclusive a concordância por parte do Ministério Público, uma vez que não havia materialidade, ou seja, provas da tentativa de homicídio.
No caso da acusação de homicídio tentado contra PAULO AREND, que levou cinco facadas, o tribunal do júri compreendeu que MUCHA JUNIOR agiu em legítima defesa e também votou pela absolvição.
O mesmo entendimento se deu em relação à acusação de homicídio contra JACIR PRIMAZ, que morreu vítima de facadas naquela noite.
ALBINO MUCHA JUNIOR, que chegou a ser preso preventivamente à época dos fatos, já respondia o processo em liberdade, informa ADELAR BRESCOVICCI.
O Ministério Público ainda pode recorrer da sentença.
Foto: Lucas Maraschim/Rádio Integração
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