De acordo com o secretário de Agricultura de Guarujá do Sul, JULIO DELLA FLORA, passado um mês do anúncio de suspensão temporária, a empresa privada responsável pela coleta de carcaças de bovinos e suínos em 75 cidades catarinenses mantém as atividades paralisadas.
A empresa de Reciclagem Animal Cbrasa, que fica em Seara, inicialmente, anunciou suspensão da recolha por trinta dias. Mas, o prazo passou e nada mudou.
Segundo o secretário de Agricultura de Guarujá do Sul, a orientação para os municípios segue a mesma por que a empresa segue na busca de viabilização para a exportação da farinha gerada a partir do processamento das carcaças.
À época da paralisação das atividades, o gerente da unidade, LEONARDO BIAZUS, justificou prejuízos de mais de 80 mil reais em um ano como a razão da suspensão da recolha. Ele disse que a retomada depende da assinatura de uma normativa por parte do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Como nada mudou neste cenário, JULIO DELLA FLORA comenta que em Guarujá do Sul também permanecem as orientações iniciais.
"Decidimos não voltar a enterrar os animais mortos em razão da poluição que isso gera, especialmente, das águas. O perdimento das carcaças deve ser feita de forma natural. O agricultor pode esquartejar o animal para facilitar a ação dos corvos e urubus. Em casos de morte por alguma doença contagiosa como o carbúnculo a orientação é a incineração", explica.
O secretário de Agricultura guarujaense frisa que, por enquanto permanecem essas orientações. No futuro, dependendo do posicionamento da empresa que presta o serviço de coleta, o município pode reavaliar os procedimentos.
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