Ao proferir a sentença de condenação dos cinco réus envolvidos na morte do advogado de Guaraciaba, JOACIR MONTAGNA, executado em seu escritório com um tiro na cabeça há quase um ano, o juiz da comarca de São Miguel do Oeste, MÁRCIO CRISTÓFOLI, lamentou a morte e ressaltou a necessidade de penas mais rígidas para autores de crimes contra a vida.

Ao ler a sentença de ADELINO JOSÉ DALA RIVA, dos IRMÃOS LUCAS, DAVID e ABEL GOMES DOS SANTOS e do tio deles JOSÉ DE ALMEIDA, cujas penas somadas chegam a 138 anos, o juiz comparou a legislação brasileira a de países onde há pena de morte para homicidas.

Um vídeo, feito no momento da leitura da sentença, que circula nas redes sociais, é legendado por elogios ao magistrado MÁRCIO CRISTÓFOLI, que comparou:

"Na Indonésia ou Texas, ADELINO (contratante) e LUCAS (atirador) provavelmente teriam pena de morte, teriam que pagar inclusive a bala do fuzilamento".

O juiz ainda enfatizou que, segundo a legislação penal do Brasil, eles não vão ficar na prisão todo o tempo de pena que está fixado por que o Tribunal pode baixar a pena a partir de recursos perpetrados pela defesa, ou a partir do trabalho, do estudo ou do bom comportamento na unidade prisional.

"Não me refiro somente com relação a eles, mas o homicídio precisa ter uma pena maior. Um homicídio simples começa com uma pena de seis anos. Isso é uma vergonha para qualquer sociedade minimamente civilizada", argumentou CRISTÓFOLI.

"Respeito quem pensa diferente. Mas, convido quem não compartilha dessa minha forma de pensar a se colocar no lugar de alguém que teve um familiar, um pai, um filho, recebendo um tiro na cabeça e indo para o cemitério", finalizou o juiz.

Foto: Ilustrativa

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