A psicóloga, MICHELE SEFRIN, explica que as ações voltadas à prevenção do suicídio serão diferenciadas neste ano.
Mediante a restrição de aglomerações, o trabalho está focado no compartilhamento de informações pelas redes sociais, pelos meios de comunicação da cidade e também na exposição de faixas e cartazes em pontos estratégicos.
Segundo ela, o objetivo é chamar a atenção das pessoas sobre a importância de conversar sobre o assunto, de ouvir as pessoas e orientar para a busca de ajuda profissional.
MICHELE SEFRIN observa que, neste momento, de distanciamento social em razão da pandemia do novo coronavírus, a discussão é ainda mais urgente.
Ela frisa que no município, seguindo uma tendência mundial, foi constatado aumento na busca por atendimento psicológico.
"Tivemos muitas situações de pacientes que já haviam recebido alta e que tiveram recaídas. Muitos casos que estavam em acompanhamento tiveram agravamento. O isolamento provocou abalos em todas as pessoas, até mesmo em muitas que nunca haviam sofrido com problemas de saúde mental", comenta a psicóloga.
Na maioria das vezes, a porta de entrada para o tratamento, evitando casos de suicídio - que é quando a pessoa tira a própria vida -, se dá pelo Posto de Saúde. A partir dali há o encaminhamento para profissionais da área de psicologia e psiquiatria.
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