Objetivo é garantir a fluidez e a segurança do trânsito e, ao mesmo tempo, gastos desnecessários.
A explicação é do presidente do Conselho Municipal de Trânsito de São José do Cedro, EDIMILSON DALMAGRO.
Ele detalha que o Contran foi criado em 2005 e, de lá para cá, tem o papel de conciliar as demandas locais com a legislação de trânsito para garantir segurança e fluidez pelas vias municipais.
Neste ano um encontro já foi realizado. Os conselheiros representam o poder público, a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Associação Comercial e Industrial e a OAB.
DALMAGRO explica que os pedidos de intervenções no trânsito, especialmente a implantação de quebra-molas e rotatórias, são inúmeros. Todos são avaliados pelos conselheiros antes de serem colocados em prática ou não.
"O entendimento é que um quebra-molas, por exemplo, só deve ser instalado quando não há outro jeito. Precisamos é de educação no trânsito, pois se fossemos atender a todos os pedidos nos tornaríamos a cidade dos quebra-molas", observa.
De acordo com o presidente do Contran, a decisão em atender ou não um pedido de implantação de quebra-molas ou rotatórias leva em conta também a organização do trânsito para garantir vias que possibilitem o tráfego de veículos pesados e as chamadas rotas de fuga, que dão mais agilidade no atendimento de ocorrências por parte dos bombeiros e da polícia, como é o caso da rua Odilo Link.
Além disso, considera a questão econômica, uma vez que cada quebra-molas custa em torno de nove mil reais. O valor é ainda maior quando se trata de faixas elevadas, em torno de 14 mil reais.
DALMAGRO comenta que todas as demandas serão ouvidas e analisadas. "Chegando a um consenso a gente implementa", finaliza.
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