"Quando se fala de clima - o comportamento esperado da chuva e da temperatura ao longo dos próximos três meses - temos que observar uma série de influências de fenômenos globais, variações de pressão e circulação atmosférica em várias regiões do planeta".
A afirmação é do meteorologista LEANDRO PUCHALSKI, que indica que para Santa Catarina a presença, ou não, de El Niño ou La Niña é um bom indicador. Mas, um índice chamado Oscilação Antártica também deve ser considerado.
Diante disso, meteorologistas do estado, durante o Fórum Climático Catarinense, avaliam essas influências para elaborar a previsão do clima para os próximo três meses.
PUCHALSKI afirma que a primeira conclusão é que até o final do ano deve haver influência de um La Niña.
Condição que apesar de trazer alguns eventos extremos - altos volumes de chuva em pouco tempo - traz, naturalmente, uma redução dos volumes de chuva.
Fora isso, tanto o índice de Oscilação Antártica quanto a Oscilação de Madden-Julian estão num processo não muito favorável a sistemas meteorológicos associados à chuva para o período de setembro a novembro.
Diante disso, afirma o meteorologista, a previsão é que Meio Oeste, Oeste e Extremo Oeste sejam regiões onde até novembro tenha menos chuva que o padrão desse período, ou seja, condições que podem piorar a questão da estiagem.
A previsão é que Meio Oeste, Oeste e Extremo Oeste tenham temperaturas até acima do padrão da época, demonstrando uma transição do inverno para a primavera seja mais quente.
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