O trabalho é coordenado pela assistente social PAULA SCHAFFER e pela psicóloga JANETE KUNZ, que atuam na Proteção Social Especial do município.
De acordo com as profissionais, a campanha busca conscientizar para o fim da violência contra a mulher.
A campanha Agosto Lilás foi criada em referência à sanção da Lei Maria da Penha, sancionada no dia 7 de agosto e que este ano completa 17 anos.
Essa lei foi elaborada para amparar as mulheres vítimas de violência, seja ela física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial e sensibilizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher.
PAULA SCHAFFER enfatiza que, apesar de a violência física ser a mais visível, normalmente, há uma espécie de escada com degraus que começaram pela violência psicológica, moral, por exemplo, até a física e, nos casos, mais severos, terminam em feminicídio.
A campanha, segundo ela, busca divulgar informações para que as mulheres percebam se estão sendo vítimas de violência e saibam buscar ajuda, fazendo com que esses atos parem.
A psicóloga, JANETE KUNZ, comenta que a violência contra a mulher impacta na qualidade de vida de toda a família, inclusive, no futuro comportamento dos filhos, por isso, é tão importante trabalhar o tema.
Ela explica que durante todo o mês de agosto são desenvolvidas também atividades de orientação e troca de informações com mulheres e famílias atendidas pelos programas da Assistência Social de São José do Cedro.
Para o fim do mês, em data ainda a ser marcada, também haverá uma caminhada pela cidade para chamar a atenção para o objetivo do Agosto Lilás.
Entre as propostas também está a divulgação dos canais de denúncias e locais em que as mulheres podem solicitar ajuda ou orientações, como é o caso dos disque-denúncias da Polícia Civil 181, da Polícia Militar 190, nos postos de saúde, na assistência social, no Ministério Público, no poder judiciário.
JANETE e PAULA observam que, há vezes, em que o empoderamento da mulher com informações, para que consiga se posicionar no relacionamento, conversar com o parceiro sobre atitudes que a desagradam, é suficiente para fazer cessar situações de violência e melhorar a qualidade de vida da família toda.
Foto: Divulgação/Ilustração
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