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18.10.2023 |

Uma em cada quatro mulheres sofre aborto espontâneo no primeiro trimestre gestacional


A estimativa chama atenção e foi compartilhada pela médica de São José do Cedro, PRISCILA OLIVEIRA, ao tratar do Dia Internacional de Sensibilização sobre Perda Gestacional, Neonatal e Infantil.

A data é celebrada em 15 de outubro, tradicionalmente, e vem ganhando notoriedade nos últimos anos à medida em que as mulheres vem se disponibilizando a falar mais sobre esse tema que é considerado ainda um tabu.

A médica cedrense explica que embora as próprias estatísticas apontem incidência grande de perdas gestacionais, o que confirma que esses casos são mais comuns do que se pensa, e foram ainda mais incidentes no passado, ainda é difícil falar sobre o assunto.

Recentemente, ao compartilhar experiências vividas em sua rede social Instagram, a profissional constatou que, de fato, é importante falar sobre o tema, uma vez que recebeu vários relatos de mulheres que sentiram falta de acolhimento familiar, da sociedade ou de profissionais para lidar com esses momentos de perda.

PRISCILA OLIVEIRA comenta que historicamente as mulheres guardaram as dores, especialmente de perdas gestacionais e de crianças recém-nascidas em silêncio. Mas, alerta sobre a importância de falar, de buscar acolhimento para que o peso desse acontecimento seja mais leve.

Segundo a médica de São José do Cedro isso é importante para a saúde mental da mulher e da família como um todo, mas também para a própria saúde física e, neste sentido, orienta sempre investigar a causa dessas perdas, ainda que nem sempre elas possam ser comprovadas.

Do ponto de vista dela, falar sobre a perda gestacional, neonatal e infantil, gradualmente, vai promover um olhar mais empático da sociedade para essas mulheres e famílias, que carregam a dor de perder um filho, independente do seu estágio de desenvolvimento.

Um dos aspectos importantes, nesta linha de pensamento, conforme a médica, é avançar também em termos de serviços ofertados pelo SUS.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde só começa aceitar a pagar exames para investigação das causas de perdas gestacionais - que normalmente são caros - somente a partir do terceiro aborto.

Por fim, ela reforçou a importância de evoluir na discussão sobre esse tema, colocou-se à disposição para conversar com mulheres que queiram compartilhar suas experiências ou buscar orientações.

Foto: Divulgação

 

 

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